Purgatório

domingo, 15 de fevereiro de 2009





O trabalho questiona o justo.

Através da imagem, do som e do espaço, possibilitamos a criação de sensações. Dentro desta verdade representada em azul e rosa.

“ A imaginação gozava entre os clássicos de má reputação: filha do pecado original, constituía um obstáculo entre nós e a verdade. (...) tornou-se nossa verdade mais profunda, mas na medida em que nos fadava irremediavelmente ao não-saber... De um ou de outro lado, julga-se a imagem antes de se preocupar em dizer o que ela é. Ou antes, acredita-se saber o que ela seja. As imagens, afirma o empirista, são lembranças revivescentes, destroços da percepção, e todo o meu pensamento não passa de uma agenda de seus encontros. Isso é um erro, corrige o intelectualista: é preciso que meu juízo se ausente para que eu leve a sério essas fantasmagorias; é somente então que as imagens são vividas como percepções ou falsos juízos...”

Gerard Lebrun

Gabriela Monteiro
João Marcos Mancha
Lazarino

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